quarta-feira, 2 de julho de 2008

Novos tempos


Vai caminha,leva vida, venta
Sorri tristeza que esta noite há de se tornar dia
Leva vento as poeiras e sobras de um tempo já esquecido
Passa doce veneno do desespero
Vem, vem sabor amargo do futuro
Juro, juro que se anoitecer o dia
Serei a sombra na penumbra da felicidade
Vaidade?Esta me esquece e esqueço de ti
Saudade vive comigo
Saúdo sofrimento amigo
Tropecei no passado, cai no presente
No futuro estarei erguido, ereto
Com olhar distante, perdido adiante
O que há de chegar
Por que a noite há de se tornar dia

Um comentário:

Maria Oliveira disse...

Lindo poema!
Sensibilidade à flor da pele!

Abraço