sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Rio





















Fluem os nichos de sentimentos que restam
Neste rio quase seco que corre dentro de mim
Lagrimas ressequidas pelo silêncio amargo
De um amor distante dum porvir

Tomba árvore dos errantes
Pobres dementados retirantes
De não mais amores flamejantes
Ultrajados pelas cinzas do passado

Chora agora oh nuvem
Lava com teu pranto
Este céu de desgraças
De um tempo deixado as traças

Clama agora oh pássaro
Canta e alumia o trajeto dos perdidos
Faça em bocas mil sorrisos
E não mais destroços de amores partidos

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