Laborais intento;
Desacalentados versos do tempo,
Recônditas palavras obscuras;
Que pobre ternura ruiu.
Alma desmedida,
Reclusa.
Enclausurada em ansias;
Divaga, Alteia.
Tateia palavras, sabores
Que desafaguem do peito;
Feito peixe aereo,
Buscando o frescor das nuvens.
Alimento sem sabor,
Este dos tempos modernos;
Deliciosas as maças,
Com Gosto de carvão.
Maravilha de vida;
A morte esconde.
Balsamicas são as palavras;
Que percorrem este corpo fúnebre.
As correntes vindas do sul
Trazem consigo o tempo;
Este persistente amigo
Dizendo ó passado.
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