segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tem vezes que só agente sabe?
Sabe o encanto que trás o beijo;
Sabe a dor de não realizar um desejo;
Sabe a tristeza das lágrimas que não rolaram;

Tem vezes que só agente sente?
Aquele calor envolvente dos dias de solstício;
A brisa suave vinda do mar dos pensamentos;
A alegria de um amor;


Tem vezes que agente implora?
Implora por um pouco de atenção,
Feito foca equilibrando uma bola na ponta do nariz.
Por um pouco de paixão,
Como desorientado cupido que gastou todas flexas.

Tem vezes que agente se perde?
Se perde entre a vida e a morte,
Tornamo-nos mórbidas fíguras repelidas,
Que nem os vermes do caixão cobiçam.
Se perde dentre pensamentos e sensações inumeras,
Sendo necessário dizer ...

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