"Sou filho de rei
Muito lutei pra ser o que sou
Xangô meu senhor,
Saravá"
Maldigam minha pessoa
Aqueles que viram
Trair minhas verdades
Cuspam minha dignidade
Aqueles que viram
Deixar minhas lutas
Vomitem minha integridade
Aqueles que viram
Abandonar minhas guerras
Queimem minha casa
Dilacerem minha carne
Atordoem meu pensamento
Aqueles que viram
Hipocrisia no meu sentimento
Minha honestidade corrompida
Vida minha feita
De amor e solidão
Sem ausencia de uma gota de paixão
"Eu sou negro de cor
Mas tudo é só o amor em mim
Tudo é só o amor para mim
Xangô Agodô"
Quando a morte vier a galópe
Não sentirei as dores
Do passado
Pois vivi de acordo
Com minha realidade
Vivi em pról do que acreditava
"Xangô meu Senhor, saravá!
Me faça sofrer
Ah, me faça morrer
Ah, me faça morrer de amar"
E a única vergonha de minha vida
Será se no dia em que morrer
Eu não me for de amor
Um comentário:
Sendo assim: tomara que você morra!
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