Essas vidas que se passam
Entre beijos e amassos
Entre queixas e deslaços
Essas vidas se traspassam
São amores nascendo em árvore
Amoras derrubadas na porrada
Ave livre engaiolada
E um choro recôndito na madrugada
E o poeta morre a cada trecho
Salientando suador nas palavras
Das juras pérfidas do tempo
Quase sempre abandonas,esquecidas no relento
Trincho o mundo desafetivo de hoje
Destrincho o âmago das enamoradas
Entre carícias e bebedeiras
Brincadeiras de criança do ontem
Queixo-me, palhaço do amanhã
Quando de juras fizeste tua sorte
E com nanquim pintaram vossa cara
Sua alma padece na alvorada
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