terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Espera

Quando de mim vieres
Volver-te-ei nos braços
Acalentarei as horas
Em que juntos não passamos

E longinquamente disperso
Despresaremos a latitude dos astros
E longitude dos horizontes
Adiante seremos um

Quando a sos
Nos faremos mais
E entre as vidas
Cresce uma flor

E os moinhos
não serão de sonhos
E lacuna vazia
estará preenchida

Quando de mim vieres
Seremos mais do que muitos
Mas menos do que poucos
Seremos simplesmente simples

Bebendo o doce
Orvalhar da manhã
E dos olhos húmidos
Escorrera a lava

Do vulcão
Que dentro de mim pulsa
Como a chuva incessante
Teimosa caindo

Quando de mim vieres
Serei só por ti
Seras só por mim
Seremos juntos apenas nós

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