quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pulsar

Apesar de triste
Inundam as praças
Da face
Estes enormes olhos

Que como esmeraldas
Emanam o brilho intenso
Simétrico e aciclíco
Que desnorteiam meu pensar

Tras no colo
Os mais belos românces
Do qual a historia
Esqueceu-se de contar

Nos seios
Carrega a macies
Da seda
Entregue ao corpo

A citura
Se enriquece
Com o seu leve
Requebrar dos quadris

As coxas
Não me permitem
Palavreados
A minha maneira

Os pés
Sem rusgas
Tocam delicadamente
O solo

Eu "solamente"
Sinto o pulsar dos passos
Retumbando dentro de mim
Enquanto meus olhos

Ahh, meus olhos
Se perdem alem da forma
No abrir de boca
Sorridente

A maquina na qual hábito
Se desconfigura
E se perde dentro de si
Paixão, em mim novamente.

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