É sempre assim,
Nessa vida, muitas coisas vão,
E os abismos que se abrem
Sempre preenchidos por algo
De pequena pronuncia
Amizade, essa essência é a verdade
Um axioma intocável.
Pobre das almas
Que não a conhecem,
Pois acolhe no peito o orvalhar matinal,
A luz do alvorecer, o brilho da lua
E como pode, se ainda tão crua,
Se fazer núa e esgotar qualquer torpor,
Em muitos casos curadora de tumor.
Aos amigos que tenho, desculpem-me ser metade
Metade do que realmente merecem,
Minha matéria longe de etéria,
Se faz áerea para vez em quando
Voar até vocês.
Um comentário:
Eu, trás de moitas, espreito com meu estilingue em mãos o vôo distraído de tua amizade.
Belo poema, substancial.
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