terça-feira, 18 de agosto de 2009

Deja vu

Brincando de descolorir
Da borracha nasceu lápis
E o que era preto e branco
Repetinamente colorido, mel

Fez das cinzas nuvens
Penugens e agasalho
Para morno frio
Deste hoje

Quem era sorvete
Tornou-se chocolate
Bem quentinho...quentinho
Na canequinha de porcelana

E fez da mesa póstuma
Uma ceia, cheio de verdes
E vermelho também

Teve até espacinho
Pro café no fim
Amargostoso como a vida

Mas o que era farto
Magro ficou novamente
O sono bateu teus sinos
Adeus.

Nenhum comentário: