Brincando de descolorir
Da borracha nasceu lápis
E o que era preto e branco
Repetinamente colorido, mel
Fez das cinzas nuvens
Penugens e agasalho
Para morno frio
Deste hoje
Quem era sorvete
Tornou-se chocolate
Bem quentinho...quentinho
Na canequinha de porcelana
E fez da mesa póstuma
Uma ceia, cheio de verdes
E vermelho também
Teve até espacinho
Pro café no fim
Amargostoso como a vida
Mas o que era farto
Magro ficou novamente
O sono bateu teus sinos
Adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário