segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Para uma poetisa

Tão camuflados
Quanto seus olhos
Camaleão;
São os poemas
Que suave
A mão escreve

Sobre nuancias
Inúmeras,
Para deleitores
Que sequer sabem,
Ditadura timidamente
Vive, esconde-se

Não há porque
Cobrir-se
Se nas Arabias
Não reside

Seja sem-vergonha
E deixe que mortais
Vejam,o coração
Onde palavras (na)moram.

Um comentário:

Nadine Granad disse...

;) Lindo!!!!
Gosto do modo como brinca com as palavras... 'deleitores',rs... Muito bom!

... Poetisa que se oculta e encontra abrigo seguro nas singelezas dos versos...
... E certamente encontra em sua poesia afagos para o coração que, discordando, pero no mucho (rs), não são todos ('mortais') que podem ver!...
... Há coisas que devem ser enxergadas por outros meios... Sentidas...
... E das sombras que abrigam essência poética saem versos graciosos a adornar aqui!...

Parabéns!!!
Abraços!!!