segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O pulso do meu coração demarca o limiar das horas;
No não tempo em que bate arritmico dita as não regras...
Meu amor não tem tempo nem regras,
Acorda sempre para não dormir, vive sempre para não morrer.

Meu amor ateia fogo, faz teatro, faz drama...
Meu amor pastelão ama os risos da amada,
E se esparrama na cama desarrumada,
Desejando mais e mais paixão!

Meu amor não tem freios, não breca nem reprime...
Se entrega a sombra da macieira numa troca de caricias e beijos...
Tantos desejos nesse meu coração, anda, vôa, corre e patina...
Meu amor buzina faz barulho, se derrama, faz batuque carnaval.

Meu amor é só espelho, reflexo de minh´amada,
Vara noite, madrugada, de risos gargalhadas,
Alegria e brincadeira, de responsabilidades e besteiras...
Vidamor tão profano, por vezes tão infanto, dá nem pra relatar.

Um comentário:

Nadine Granad disse...

Belo!... e mais do que isso: sem dúvida toca... e fundo!...

... o meu amor tem relógio... não que queira determinar ritmos da quais não podemos ver... Eis que anseia controlar passos, evitar o buraco inevitável... Porque meu amor é abrigo...
Protege... não que deixe de se entregar por completo... Mas um coração ferido pede algumas travas... Ao mesmo tempo que oferta as chaves...
... O meu amor é verdadeiro... carrega sentimentos pueris... Só deseja amar e receber em troca mais amor...
... O meu amor chora quando se vê coberto por véus que minha mente coloca... Mas clama por ajuda e encontra abrigo nas singelezas: no luar, no pandeiro, nos sorrisos, nos afagos...
O meu amor dói quando vê o objeto amado a sofrer... porque meu amor ultrapassa os limites do meu peito... ama, ama... Não fica preso cá dentro...
... Protejo-me...
... Temo...
... Mas não deixo de amar... não se determina... sentimos e pronto... A suave brisa primaveril canta em nossos ouvidos... Dá forças, pétalas...
... Hoje acordei pesada... Receios, inseguranças... E o amor compartilha pesos... e diz: vá!
E eu vou... porque amo como não imaginaria possível!...
Amo e acredito... Acredito no que sinto... E voo...
... Asas livres!...

Abraços!