(Para Joyce Ruiz da Silva)
De tanto amor que lhe tenho,
O peito salta a boca
Assaltando beijos,
Obreiros da paixão...
O verso feito pleonasmo efeito,
Tem repetidas palavras,
Ditos, escritos...tão vivos
De novas sensações.
Dúvido para isso existam
Quaisquer tipos de metrificações...
Não digo mais que te amo...
Pois o amor ficou pequeno,
O peito pequeno ficou,
O que sinto não destrincha,
Tamanha esta rincha escrita!
Meu amor relincha, late, mia, grasna...
Amor, o que sinto...tamanha brasa,
Não se define, nem se reprime...
O que sinto...indefinição!
Indefinição verbal.
Um comentário:
Ah, belo!
... Palavras que se repetem, ao mesmo tempo que soam inéditas a cada pronúncia!...
Que seja indefinido!... Eu é que não ousarei matar com minhas palavras a pureza do seu sentir em tais versos!...
Beijos!
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