Não há mais poesia...
Não há poesia em máquinas,
Tornou-se o mundo mecânico!
Não há poesia nas engrenagens.
Não há poesia em canto algum...
Cada esquina é verso que morre,
Cada cidade é utopia tombada!
Cada país um sonho enterrado.
Não há o não encontro...
Deixou de existir o construir,
As engrenagens não permitem!
O erro continuo é exato.
Não são pemitidas mudanças...
Não mais heranças culturais,
Apenas o giro, gira-gira engrenagem!
Sequer este texto perdido é permitido.
Já é hora de deixar esta ilusão...
Conversa de herança e mudança,
Brincadeira mais besta de crianças!
Tenho de ir, cuidar das finanças.
Um comentário:
Poema crítico!... Adoro!
Lembrou-me "Tempos Modernos" de Chaplin... A produção em série, a preocupação em se especializar num único oficío para aumentar a produção...
Buscando-se aumentar a produtividade, surgem inovações tecnológicas, simplificando algumas as atividades e acelerando outras... Funcionários são condicionados às outras funções... Ciclo...
E na vida?!
... Na vida a poesia morre!!!
Aaaaa... Gostei de viajar com seu poema!
Saudades de lê-lo!!!
Beijos!
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