quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Da escrita.

Cada qual com a sua forma, escreve;
Sente o pulsar e o atrito da caneta,
Que sobre o papel de manso transforma
A ampla planicie branca em paisagem.

Árvores e rios, amor e solidão, alegria e tristeza.
Sementes que germinam...plantação de sentimentos;
Vivos!quando mortos, adormecem no papel.
Em outro coração ressurgem, até que branca e lisa como de inicio,

Torne-se folha, caida em outono brando,
Aguardando nova primavéra.

Um comentário:

Nadine Granad disse...

... e de folhas brancas nascem árvores frutíferas!...
Ah! adorei a imagem das sementes!!!
Na realidade, todas as imagens... das estações poéticas que cobrem as folhas... e olhos!

Beijos!